sexta-feira, 12 de novembro de 2010

SÉRIE FRUTO DO ESPÍRITO: BENIGNIDADE

Amados, continuando com nossa série hoje falaremos sobre ser benigno, acredito que há uma boa parcela da população da igreja que acredita que há uma repetição no versículo, uma vez que muitos dicionários trazem benignidade como sinônimo de bondade. As palavras gregas que utilizadas no texto são distintas. Mas isso não é o mais importante, pelo menos não para os fins para os quais compilo esta série de mensagens. Quero repetir, portanto, que as colocações feitas são as revelações que acredito ter recebido de Deus. O(a) amado(a) leitor(a) não é obrigado a concordar com as minhas colocações. O fato de ser eu a estar dizendo não significa que seja a coisa mais certa e inatacável do mundo. Por outro lado, o fato de discordar de minhas colocações não significa que eu esteja errado.
Dito isto podemos continuar.
A benignidade é uma atitude interior. É um sentimento, uma emoção que faz com que quem a possui sinta-se incomodado com a dor, com o sofrimento alheio.
O contrário, o oposto de benignidade é malignidade. Veja se concorda comigo: quem se sente incomodado com a dor, a injustiça e o sofrimento alheio é benigno. Então, quem folga, ri e se alegra dor, da injustiça e do sofrimento alheio é um ser maligno. O cristão que tem o Espírito Santo dentro de si jamais pode sentir alegria ou satisfação vendo ou causando dor e sofrimento em outras pessoas. Vi muitas vezes cristãos fazerem comentários sobre o destino que deve ser dado aos criminosos, aos malfeitores, ou até mesmo de pessoas com quem não simpatizamos. Um destino... "desagradável", na melhor das classificações. Tipo "trancar na cadeia e jogar a chave fora!".
Acredito ser oportuno fazer referência à vingança, que é quando causamos dor e sofrimento a quem dor e sofrimento nos causou. Afligir quem de alguma forma nos afligiu. Isso é vingança. Mas antes da realização, da concretização da vingança há o DESEJO de vingança. O desejo de causar dor e sofrimento a quem dor e sofrimento nos causou. O desejo de afligir quem, de alguma forma, nos afligiu. Quem tem esse DESEJO de vingança não é uma pessoa benigna. É uma pessoa maligna. Não há meio-termos. Não há outras classificações. Podemos explicar, racionalizar, fundamentar, justificar a nossa malignidade. Mas isso não vai mudar o fato: se, de alguma forma, em algum momento, viermos a desejar alguma forma de dor, sofrimento ou aflição a um semelhante nosso estaremos sendo malignos. E essa malignidade se revela de forma escancarada e facilmente visível. DESEJAR que o chefe neurastênico tenha uma hemorróida, ou que o motorista que cometeu uma barbeiragem ou uma infração de trânsito seja multado, por exemplo, são expressões de malignidade. Da mesma forma se sentirmos alguma ponta de satisfação ao ver a aflição, dor ou sofrimento de nossos desafetos.

A Bíblia diz que é bem possível que alguém se disponha a morrer por uma pessoa bondosa. Mas jamais alguém se disporia a morrer por alguém que não mereça a nossa compaixão (Romanos 5:7-8).
Jamais Deus folgou ou se alegrou com a dor e o sofrimento de quem quer que seja. E se o Espírito de Deus habitar em nós, essa característica de Deus deve se manifestar em nossa personalidade. Se é que o Espírito de Deus habita em nós (Romanos. 8:9).
Rir COM os outros é saudável. Rir DOS outros não é. Daí porque Jesus, ao se referir aos frutos, foi claro ao dizer que sem Ele (Jesus) nada poderíamos fazer (Jo. 15:5).
 Amado(a) leitor(a), faça uma auto-análise, uma auto-crítica. A benignidade de que estamos falando está presente em teu comportamento, em tua personalidade? Cristo tem habitado ricamente em ti (Ef.3:17)? A gravidade da resposta revela a gravidade da pergunta.


Amem!

Texto originalmente publicado em: http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=852

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

SÉRIE FRUTO DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE (PACIÊNCIA)

Olá amados vamos a mais uma afirmativa incontestável do que o fruto do Espírito “É” – Longanimidade ! A longanimidade traduz o ser “longo de ânimo”, pois Deus é “longo de ânimo” para com todos os homens. Vamos observar os originais da palavra para que possamos ter nossa compreensão mais aprofundada a respeito deste “gomo” do Espírito Santo. “Mas o fruto do Espírito é: o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22-23).
A expressão no hebraico é ” ‘erek ‘appayim”, significando “lento em irar-se”. Literalmente , essa expressão significa “comprido de nariz” ou “comprido de rosto”, e está associada à idéia de irar-se com dificuldade (talvez devido ao fato de que é no rosto que a pessoa mostra suas emoções fortes, pelo que a fisionomia seria indicadora dessas emoções). Ou então, conforme outros têm sugerido, o nariz é um indicador da ira, visto que a pessoa respira forte, e até mesmo resfolega, quando excitada pela ira. Seja como for, a longanimidade é um atributo divino, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, sendo uma expressão do famoso amor de Deus. A longanimidade divina é evidenciada através de textos como: Êxodo 34:6 – Números 14:18 – Salmos 86:15 – Jeremias 15:5.
Já no Novo Testamento temos o vocábulo “makrothumia” que vem de “mákros” = grande e “thumia” = emoção. Ou seja, “longo de mente” – “longo de emoção” – “longo de alma”. O contrário seria “curto de mente” ou seja “impaciente” – iracundo – rixoso – perturbado – rabugento. Essa palavra grega aponta para a grande paciência, para a grande tolerância, para a persistência em NÃO se deixar arrebatar pelas emoções fortes.
A longanimidade – que é uma qualidade atribuída a Deus – significa que Ele tolera pacientemente todas as iniqüidades do homem, não se deixando arrebatar por explosões de ira e furor, o que só poderia significar a destruição do homem. Nisso se manifesta o amor de Deus, como também Sua bondade e gentileza. Os homens praticam males, todavia, Deus se mostra longanimo ante de tais males, aplicando Sua misericórdia até que haja arrependimento. Quando praticamos a impaciência seguramente nos sobrevém pesar no coração, exatamente porque estamos de certa forma negando a pessoa de Cristo habitando em nós. Portanto, do cristão se espera a mesma longanimidade em suas relações para com outros homens, do mesmo modo como Deus tem agido conosco. Ser longanimo é reconhecer que Deus o é – em nós e por nós ! Em não havendo longanimidade evidencia-se que o fruto do Espírito – pelo menos neste aspecto – ainda não está presente. Por outro lado é importante observar que para nos sairmos aprovados como longanimos seremos fatalmente confrontados em muitas ocasiões; aliás, está aí o trânsito (para quem dirige) para comprovar o que digo.
Todavia, não devemos nos esquecer de que o fruto do Espírito – “É” – longanimidade ! Aleluia !

*Importante a leitura de Lucas 6:20-46.

“A longanimidade é a paciência que nos permite subjugar a ira e o senso de contenda, tolerando as injúrias”. (Matthew Henry)



originalmente publicado em http://www.vozdotrono.com.br
por Vilson Ferro Martins

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SÉRIE FRUTO DO ESPÍRITO: PAZ

Olá amados, hoje sobre a série fruto do Espírito, falaremos sobre a paz e veremos o quanto é importante para as nossas vidas e para nosso crescimento espiritual.
Mas o fruto do Espírito é: o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22-23).
O que será que o mundo entende sobre paz? A palavra paz significa: Ausência de lutas, tranqüilidade pública, bom entendimento, harmonia, sossego, etc...
Quando falamos sobre fruto do Espírito, estamos falando de conduta de vida, pois precisamos transparecer e deixar fluir o Espírito Santo em nossas vidas, por que sabemos que viver pela carne é morte e que quando vivemos pelo Espírito estamos dando passos largos para o nosso propósito, no qual fomos chamados. “Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.(Romanos 8.6). Nós temos um grande nome a zelar, temos um nome no qual precisamos lutar e guerrear, um nome no qual Ele é sobre todo nome, não há ser maior e Ele é o elo no qual nos dá o direito legal de chegarmos a sala do trono de nosso Pai. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.(Isaías 9.6). Jesus é nosso mestre, conhecido como PRÍNCIPE DA PAZ, ora se nosso Rei é o príncipe da paz, qual nosso papel nessa história toda? Como lemos no começo deste post, vimos que no mundo em que estamos a paz é tratada como harmonia, sossego, trégua de guerras. Precisamos agir assim em nossas vidas, sendo pessoas harmoniosas, onde as pessoas possam ver em nós um escape das lutas que elas passam em suas vidas, precisamos ser um refúgio para as pessoas que ainda não tem acesso direto ao nosso Deus, abrindo assim a oportunidade para que possamos falar da palavra de Deus a estas pessoas, pois para isso que fomos chamados.
Amados, o mundo necessita de nossa harmonia, precisa urgente de pessoas com o caráter de Cristo e devemos sim refletir e transparecer os seguimentos de Cristo nosso Rei, precisamos ser imitadores de Cristo.
Que possamos jorrar paz as pessoas ao nosso redor, que nossa presença seja agradável nos lugares onde passarmos, que os outros tenham saudade de nossa presença todas as vezes que se sentirem tristes, por que, assim estaremos fazendo bem nosso papel, levando Paz aos que necessitam. Levante a cada dia clamando por paz interior em sua vida. Precisamos fazer a diferença!
Amem!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

SÉRIE FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR

Mas o fruto do Espírito é: o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22-23).
Amados, continuando com nossa série onde falamos sobre o fruto do Espírito, hoje falaremos sobre amor.
 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.(I Coríntios 13. 4-7 ).
Você tem vivenciado tudo isso em sua vida? Os outros enxergam estas coisas em você? Se sim, ótimo, continue buscando e crescendo em Espírito e assim alcançará o objetivo.  Se não, então vamos meditar juntos para consertar este problema.
Queridos, nós fomos escolhidos por Deus para a grande obra dEle e por isso somos separados. Sendo assim precisamos fazer a diferença. Como? Amados, o mundo em que vivemos caminha a cada dia para um mundo egoísta onde as pessoas pensam primeiramente no delas e depois se der ou se sobrar tempo pensam na outra pessoa: “E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses. (Marcos 12.31). O ódio está no ar, o inimigo nos ronda tentando no intimidar e nos causar tristeza, mas em Cristo somos mais que vencedores, porém se falamos EM CRISTO somos, precisamos buscar a perfeição que há em nosso Deus: “Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial. (Mateus 5.44-48).
Nós somos chamados a ser luz para o mundo, precisamos honrar nosso Deus anunciando a mensagem da cruz que nos redimiu de um mundo caótico, pois por Jesus nossa cidadania pertence agora ao Reino de Deus, não somos mais cidadãos deste mundo, estamos apenas de passagem aqui, apenas para cumprir o nosso propósito e anunciar o AMOR, o amor ágape que vem de Deus. Seja diferente, faça a diferença! Ame!
AMEM!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SÉRIE FRUTO DO ESPÍRITO: ALEGRIA

Mas o fruto do Espírito é: o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22-23).
Amados, começaremos uma série onde falaremos sobre o fruto do Espírito e hoje falaremos sobre alegria.
Quem nunca se sentiu alegre? Conhecemos pessoas que vivem alegres o dia inteiro.  Os servos de Jesus Cristo têm motivos se sobra para serem alegres, clamando e entoando louvores a Deus. “Servi ao Senhor com alegria, e apresentai-vos a ele com cântico.” (Salmos 100.2). A grande parte dos textos bíblicos que falam sobre alegria está ligada a louvor e gratidão. Poderíamos falar diversos versículos que falam sobre o tema, mas trabalharemos alguns em especial:
(Provérbios 15.23)O homem alegra-se em dar uma resposta adequada; e a palavra há seu tempo quão bom é!”. Qual de nós não gosta de se sentir útil ao dar uma palavra de grande valor ou receber uma palavra sábia em um momento de tristeza?  É um motivo de grande alegria poder ajudar ao próximo.
(Apocalipse 19.7)Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou,”. Existe motivo maior para um cristão se alegrar do que saber que Cristo já se apronta para resgatar sua noiva (igreja)? Glória a Deus porque estamos prontos a espera do nosso amado.
Queridos, precisamos não somente transparecer a alegria, mas realmente viver alegre a cada instante de nossas vidas. Saber que Deus nos permite respirar, andar, falar, enxergar já é motivo mais do que suficiente para resplandecermos a alegria que vem do Senhor. Somos salvos em Cristo Jesus e teremos a vida eterna ao lado do Pai, quer alegria maior? O Servo de Deus é alegre, ele possui o fruto do Espírito. “Está alguém contente? Cante louvores.” (Tiago 5.13b).
O mundo precisa de Cristo. Ele é motivo de alegria. Alegra-se no Senhor e compartilhe sua alegria.
Amem.